Assunto: | VÍRUS ZIKA: Estudo preliminar aponta que 1º trimestre de gravidez pode ter maior risco |
VÍRUS ZIKA: Estudo preliminar aponta que 1º trimestre de gravidez pode ter maior risco
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Tempo de áudio: 1’59’’ REPÓRTER: Mães que foram infectadas pelo vírus Zika no primeiro trimestre da gestação podem apresentam maior probabilidade de terem crianças com microcefalia. Esse é o resultado preliminar de estudo realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o governo da Paraíba e com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis dos Estados Unidos. Além de buscar tratamento contra o vírus Zika, o estudo pretende ampliar o conhecimento sobre a doença e sua relação com a malformação. Segundo o diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, esses resultados são iniciais e o primeiro trimestre de gravidez parecer ser um período mais crítico para a infecção pelo vírus Zika justamente por ser o mais crítico na formação dos bebês. SONORA: Diretor do Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. “Isso também acontece com alguns outros vírus que podem causar infecção congênita, particularmente os vírus da rubéola, o citomegalovírus e mesmo doenças que não são virais como a toxoplasmose. Porque, provavelmente, por ser este o período mais crítico na formação do feto. Então quando há uma infecção durante este desenvolvimento, o comprometimento é muito mais grave do que se for já perto do nascimento da criança”. REPÓRTER: O estudo continua com a análise das amostras de sangue coletadas nas mães e bebês em 56 municípios paraibanos. A pesquisa começou no dia 22 de fevereiro e investiga a proporção de recém-nascidos com microcefalia associada ao Zika, além do risco da infecção pelo vírus. Ao todo, foram analisados 165 casos de mães que tiveram bebês com microcefalia e 446 mães com bebês da mesma região, mas sem a doença. Reportagem, Janary Damacena.
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