MICROCEFALIA: Instituição norte-americana reconhece relação do vírus Zika e microcefalia
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REPÓRTER: O Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis dos Estados Unidos, CDC, confirmou a relação entre o vírus Zika e a ocorrência de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas durante a gestação. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, destaca a importância do artigo publicado pelo CDC.
SONORA: diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch
“Isso é importante porque alguns cientistas, algumas autoridades de outros países, ainda levantavam dúvidas sobre essa relação. Com o reconhecimento disso pela maior autoridade sanitária dos Estados Unidos reforça a necessidade de que todos os países adotem todas as medidas que têm sido preconizadas pela Organização Mundial da Saúde”.
REPÓRTER: Para embasar o estudo norte-americano, foram analisadas pesquisas da comunidade médica e científica de vários países, entre eles o Brasil, que é pioneiro no estudo do vírus Zika associado à microcefalia. O CDC é parceiro do Brasil nas investigações, como parte do esforço mundial para descobertas relacionadas ao tema, conforme relata o diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch
SONORA: diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch
“Essa comunicação entre os diversos países, são coisas muito importantes para que as pesquisas avancem tanto em relação ao conhecimento melhor da doença como ao desenvolvimento de ferramentas para controle, em particular a possibilidade de uma vacina que venha a ser útil na prevenção da infecção pelo vírus zika”.
REPÓRTER: O Ministério da Saúde já registrou mais de mil casos de malformação do sistema nervoso associados ao vírus zika. Para mais informações sobre o estudo do CDC americano e a microcefalia, acesse www.saude.gov.br.
Reportagem, Luiz Philipe Leite
