MICROCEFALIA: Confirmados 1.168 casos da malformação no país
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REPÓRTER: Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde aponta que, até o dia 16 de abril, 1.168 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso foram confirmados em todo o país. Todos os casos informados pelos estados estão sendo investigados para confirmar a relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. Para evitar que o Aedes aegypti continue transmitindo o vírus Zika, a dengue e a chikungunya, é preciso que o mosquito pare de nascer, como destaca o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
SONORA: ministro da Saúde - Marcelo Castro
“A maneira mais eficaz de combater o mosquito é não deixando o mosquito nascer. Destruindo todos os potenciais criadouros do mosquito e distribuindo larvicidas naqueles criadouros que a gente não pode destruir. Vedando as caixas d’águas, botando telas, enfim, fazendo todas as ações necessárias para que o mosquito não venha nascer”.
REPÓRTER: Com o fim do período de chuvas, o secretário-executivo adjunto, do Ministério da Saúde, Neilton Araújo, lembra da importância da população continuar com as ações para eliminar os focos do mosquito.
SONORA: secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Neilton Araújo
“Vai diminuir as chuvas, vai diminuir o número de criadouros, mas não desaparece. É preciso que a gente mantenha uma vigilância permanente, regular e competente, para que a gente não tenha em novembro e dezembro, quando chegar o novo período de chuva, a repetição de tudo o que a gente viu acontecer esse ano”.
REPÓRTER: Até o momento, mais de 7 mil casos suspeitos de microcefalia foram notificados pelo Ministério da Saúde. Desse total, 2241 foram descartados. Outros 3741 casos suspeitos continuam em investigação. Para mais informações sobre como combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus zika, acesse combateaedes.saude.gov.br.
Reportagem, Luiz Philipe Leite
