| Programa da Fundação BB promove inclusão digital de comunidades
Desde 2004, a Fundação Banco do Brasil implanta estações digitais no Brasil para melhorar as condições econômicas, sociais, culturais e políticas das comunidades por meio do acesso às tecnologias de informação e comunicação.
Os objetivos são reduzir o índice de exclusão digital no município, promover a iniciação à informática, propiciar formação e qualificação para o trabalho, acesso aos serviços do governo eletrônico, fortalecer as ações das organizações da sociedade civil a partir de uma ótica participativa e comunitária e contribuir com a qualidade da aprendizagem na escola pública.
A Fundação BB garante o funcionamento da unidade nos primeiros meses, e passado o período, as instituições proponentes assumem a sustentabilidade do empreendimento.
Pessoas da comunidade são escolhidas para atuar como educadoras sociais. Com bolsa-auxílio de R$ 300, elas têm como missão promover cursos de capacitação em informática para a população, que também é orientada na utilização da internet e de serviços eletrônicos. Em alguns casos, os computadores são usados no desenvolvimento econômico das pessoas.
A própria comunidade se articula para determinar as regras de funcionamento do espaço e, para isso, constitui um conselho gestor. Em São José do Rio Claro, a instância é formada por oito pessoas, representantes das seguintes instituições: dois membros da Associação de Pequenos Produtores Rurais Dracena (Asprud) e um integrante do Banco do Brasil, outro da Igreja Católica Apostólica Romana, um da Empresa Matogrossense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ampaer), um da Escola Estadual Domingos Briante, um da Cooperativa dos Produtores dos Assentamentos e outro da Associação Comercial local.
Existem 187 unidades em funcionamento em todos os estados do país e 58 estão em processo de instalação. Neste ano, o programa deve receber um investimento de R$ 2,7 milhões para a implantação de mais 20 estações.
O Programa de Inclusão Digital da Fundação Banco do Brasil também conta com um Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC) no Distrito Federal, com foco na formação de jovens entre 16 e 24 anos e no recondicionamento de máquinas, em parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Banco do Brasil, a Associação de Apoio à Família, ao Grupo e à Comunidade (Afago) e a Cobra Tecnologia.
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