Representante do governo brasileiro na Cúpula das Nações Unidas, em Nova York, ela mostrará os avanços do País na inclusão social da população mais pobre |
|||||||||
Ana Nascimento/MDS | |||||||||
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, participa, de 20 a 22 de setembro, em Nova York, nos Estados Unidos, da Cúpula de Revisão dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) acordados há dez anos pelos estados integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2000, a ONU, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu oito metas a serem cumpridas até 2015. A declaração foca a garantia dos cidadãos e a redução da pobreza e das desigualdades. No primeiro objetivo, o combate à pobreza, o Brasil já superou o compromisso firmado junto à ONU. Mais de 27,3 milhões de brasileiros ultrapassaram a linha de extrema pobreza. O índice de moradores do País nessa situação baixou de 25,6% para 4,8% de 1990 a 2008 – redução de 81%. |
|||||||||
Em Nova York, a ministra mostra como os programas sociais brasileiros contribuem para reduzir a pobreza | |||||||||
Erradicar a extrema pobreza e a fome – 27,3 milhões de brasileiros ultrapassaram a linha da extrema pobreza. O índice de moradores do País nessa situação baixou de 25,6% para 4,8% de 1990 a 2008 – redução de 81%. Com isso, o País supera o primeiro e principal Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que estipulou como meta para o mundo erradicar a fome e reduzir pela metade, até 2015, a extrema pobreza registrada em 1990. De 1990 a 2008, enquanto a população brasileira cresceu de 141,6 milhões para 186,9 milhões, a população extremamente pobre (que vive com até 1,25 dólar por dia) decresceu de 36,2 para 8,9 milhões de pessoas. Se o ritmo da redução se mantiver nos próximos anos, a pobreza extrema será erradicada do Brasil por volta de 2014. Em 1996, 4,2% das crianças estavam abaixo do peso, índice que caiu para 1,8% em 2006. Universalizar a educação primária – A universalização do acesso à educação obrigatória tem avançado no Brasil. Ao longo dos últimos anos, reduziram-se as diferenças quanto à frequência aos ensinos fundamental e médio, em termos regionais; entre brancos e pretos ou pardos; da área rural em comparação à urbana; assim como em função do nível de renda dos estudantes. Mas permanece como principal desafio educacional assegurar a todos os jovens brasileiros a conclusão do ensino fundamental. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres – A meta estabelecida pela ONU, de eliminar as disparidades entre os sexos na educação, não se configura, na realidade brasileira, como aspecto central para o alcance do objetivo de promoção da autonomia das mulheres. Elas apresentam melhores indicadores tanto no que se refere ao acesso quanto à permanência nas escolas. Em detrimento das vantagens no campo educacional, as mulheres permanecem em desvantagem em outros campos da vida social, com destaque para o mercado de trabalho e a ocupação de espaços de poder, prestígio e valor social. Reduzir a mortalidade na infância – De 1990 até 2008, a redução média da taxa de mortalidade na infância no Brasil foi de 58%, alcançando o patamar de 22,8 óbitos por mil nascidos vivos. Com relação à mortalidade de menores de um ano (mortalidade infantil), a taxa nacional foi de 19 óbitos por mil nascidos vivos. De 1990 a 2008, foi registrada redução de 60%. Mantendo-se a redução atual, o Brasil atingirá antes do previsto as metas estabelecidas para esse ODM: 17,9 óbitos por mil nascidos vivos até 2015 para a mortalidade na infância e 15,7 óbitos por mil para a mortalidade infantil, ou seja, dois terços da taxa de 1990 em 2015. Melhorar a saúde materna – O Brasil tem avançado em ações voltadas para a melhora da atenção pré-natal e na assistência ao parto de boa qualidade. Entre 1996 e 2007, a porcentagem de grávidas que não haviam feito nenhuma consulta de pré-natal apresentou queda considerável, de 6,3% para 1,9%. No mesmo período, o percentual de grávidas que tiveram pelo menos quatro consultas aumentou de 60% para 89%. Combate à Aids, à malária e a outras doenças – Ações como a universalização do acesso gratuito à terapia antirretroviral na rede pública de saúde, a descentralização e a expansão das ações de controle de doenças são essenciais para o alcance dos objetivos propostos para o sexto ODM. Garantir a sustentabilidade ambiental – O Brasil já alcançou a meta de reduzir pela metade a proporção da população sem acesso à água potável em áreas urbanas, com o percentual da população servida por água de rede geral com canalização interna em 2008 girando em torno de 91,6%. A cobertura de serviços de esgotamento sanitário, mesmo tendo aumentado significativamente, ainda é inferior à cobertura de água. 80,5% da população urbana possuem esgotamento sanitário por rede geral ou fossa séptica. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento – O crescimento econômico sustentado, a redução da vulnerabilidade externa, a estabilidade política e o aprimoramento das políticas sociais têm permitido ao País uma atuação mais proativa no cenário internacional, baseada no compartilhamento de conhecimentos e de experiências bem-sucedidas de desenvolvimento. O Brasil tem atuado em duas frentes. Por um lado, colabora de forma propositiva para a construção de uma agenda internacional a favor do desenvolvimento e expande sua participação em organismos e programas internacionais, procurando propor e negociar mudanças nas regras de governança global. Por outro, oferece ações para o desenvolvimento, sobretudo em quatro áreas: capacitação, saúde, agricultura e assistência humanitária. SERVIÇO Assessor de imprensa acompanhando a ministra: |
|||||||||
Assessoria de Imprensa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tel.: (61) 3433-1021 |
|||||||||