Consolidação da assistência social como política pública requer profissionais bem preparados Afirmação foi feita pela ministra Márcia Lopes e pela secretária Maria Luiza Rizzotti na abertura do curso de gestão para a área, nesta terça-feira, na capital paulista |
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Bruno Spada/MDS | |||||||||
São Paulo, 16 – Servidores públicos da Prefeitura de São Paulo iniciaram na noite desta terça-feira o curso de Gestão Pública na Assistência Social com aula magna da ministra Márcia Lopes,do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Na cerimônia de abertura, na capital paulista, a ministra destacou que o processo de formação profissional na gestão da assistência social permite aos alunos viver experiências que podem criar inovadoras possibilidades de reflexão, crítica e novas ideias na gestão dos serviços na área. “A política de assistência social é hoje a materialização de um grande sonho nacional. Estamos vendo o Brasil construir coletivamente uma política de Estado e consolidar o que está escrito na nossa Constituição. Isso só foi possível por nossa capacidade mobilizadora. Nossa primeira conquista |
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A ministra Márcia Lopes participou da abertura do curso de Gestão Pública na Assistência Social em São Paulo | |||||||||
foi em 1993, quando deliberamos, na IV Conferência Nacional, que a assistência social seria uma política pública e que teríamos que constituir um Sistema Único da Assistência Social. Para concretizar esses sonhos, temos que continuar avançando”, destacou a ministra. Ela apontou, no entanto, os enormes desafios que ainda têm que ser enfrentados, entre eles as dificuldades vivenciadas por técnicos e gestores que atendem e acolhem as famílias na ponta. “A rede socioassistencial é de enorme complexidade. Para se ter uma ideia, os demandantes não entendem o que é um serviço de assistência social de qualidade e o que é ter acesso a benefícios.” Segundo ela, ainda há uma situação de subalternidade e do não reconhecimento desses direitos e é preciso quebrar essas barreiras. A secretária nacional de Assistência Social, Maria Luiza Rizzotti, que também participou da cerimônia de abertura do curso, enfatizou a importância da formação de gestores para atuar no Sistema Único da Assistência Social (Suas), “que, apesar de ainda ser um sistema novo, exige profissionais bem preparados”. Segundo ela, o Suas – que tem apenas cinco anos – conseguiu instalar uma rede de serviços de proteção social com mais de 6 mil Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e de 2 mil Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) instalados. Eles já incluíram milhares de famílias em todo o Brasil. Maria Luiza destacou também o sucesso da universalização dos serviços socioassistenciais, uma vez que todos os Estados firmaram um pacto de adesão ao SUAS e 99,3% dos municípios já estão habilitados dentro do sistema. “Temos desafios”, assumiu a secretária, “mas o maior deles é construir o protagonismo daqueles para quem trabalhamos”. O curso é uma parceria da Universidade Bandeirante (Uniban Brasil), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e Prefeitura de São Paulo e será ministrado a 160 servidores públicos da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads). O objetivo é criar novas oportunidades para os trabalhadores no campo da assistência social, além de fortalecer os processos de gestão e controle dessas políticas em órgãos governamentais e não governamentais, conforme explicou a professora Adailza Sposati, doutora em Assistência Social e coordenadora da Uniban Brasil. Também participaram do evento a secretária municipal de Assistência Social de São Paulo, Alda Marco Antonio, e o vice-presidente da Fundação Uniban, Américo Calandriello Júnior, representando o reitor da universidade. Ascom/MDS |
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