Programas sociais têm efeito multiplicador imediato
na economia, diz ministro Patrus Ananias

 

Bruno Spada / MDS

Um encontro histórico. Assim foi considerada a 30ª Reunião do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) realizada nesta quinta-feira (04/06) em Brasília, reunindo empresários, trabalhadores, sindicalistas, representantes de movimentos sociais e do governo, personalidades e pesquisadores para discutir as políticas públicas que estão ajudando o Brasil a enfrentar a crise financeira internacional. O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, apresentou as ações de transferência de renda, segurança alimentar e nutricional, assistência social e geração de oportunidades para inclusão.

“Enfrentamos o desafio da pobreza e da exclusão social com uma rede de proteção social”, afirmou o ministro ao falar das ações que hoje representam 1% do Produto Interno Bruto nacional. “Estamos criando mercado de consumo interno.

atrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, fala na Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

O índice de Gini (que mede a desigualdade) tem tido queda constante, ou seja, nossos programas têm impacto na redução das desigualdades”, ressaltou em seu discurso.

O ministro Patrus lembrou ainda que as transferências sociais têm um efeito multiplicador imediato sobre a economia, porque preservam a capacidade de consumo das famílias mais pobres e mantém elevados os níveis de atividade do setor produtivo. Para ele, o enfrentamento da pobreza exige reforço constante da institucionalidade das políticas sociais, articulação federativa e políticas públicas integradas e agindo de maneira intersetorial.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, José Múcio Monteiro, abriu o encontro enfatizando que as políticas sociais têm contribuído para dinamizar a atividade econômica em todo o território nacional e estão funcionando como um colchão para amortecer a crise. “O objetivo deste governo é o combate à desigualdade e isto é apontado por este conselho como o rumo a ser seguido para o desenvolvimento do País”, lembrou o ministro José Múcio. Ele ressaltou ainda que o Brasil é considerado modelo na área, inclusive na formação do Conselho. Tanto que uma delegação de El Salvador participou do encontro para conhecer de perto o funcionamento do CDES.

Depois da exposição do ministro Patrus, que abriu os debates da manhã, falaram os ministros do Trabalho e Emprego, Carlos Roberto Lupi; da Previdência Social, José Pimentel; e do Planejamento, Paulo Bernardo. Eles relataram os avanços na legislação de reajustes do salário mínimo, as conquistas trabalhistas e previdenciárias e o aprimoramento na gestão do governo federal. No período da tarde, o debate prossegue com a participação prevista dos ministros da Justiça, Tarso Genro; da Educação, Fernando Haddad; da Saúde, José Gomes Temporão, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social é um órgão majoritariamente da sociedade civil e de caráter consultivo da Presidência da República. O objetivo é estabelecer o diálogo entre as diversas representações da sociedade civil a fim de discutir as políticas públicas e propor as medidas necessárias para alavancar o crescimento do País. Na composição do Conselho estão presentes trabalhadores, empresários, movimentos sociais, governo e personalidades expressivas em diversos setores.

Roberta Caldo
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