O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, defendeu em Minas Gerais, durante conferências de Assistência Social realizadas na sexta-feira (3/7), em Betim, e no sábado (4) em Santa Luzia, que a participação popular é fundamental para combater a corrupção e o uso indevido do dinheiro público no País.

Ao abordar o tema das conferências - Participação e Controle Social no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) - o ministro afirmou que estimular a participação da sociedade nas instâncias de poder constituídas é construir e consolidar a cidadania no Brasil. “Estimular a participação é formar pessoas conscientes, que possam exercer seus direitos e deveres, e assim cobrar e fiscalizar o poder público”. Para o ministro, no entanto, o Brasil ainda precisa avançar no tema. “Para muitos políticos tradicionais, é mais fácil trabalhar com pessoas que não tenham consciência, manipular e tomar as decisões de cima para baixo”, ressaltou ele.

Usuários - A VIII Conferência Municipal de Assistência Social de Betim reuniu mais de 500 pessoas, entre conselheiros, trabalhadores, usuários, servidores, gestores e representantes da sociedade civil. Presente também no evento, a secretária-executiva adjunta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Rosilene Rocha, fez questão de destacar a grande presença de usuários na Conferência e a importância do seu papel. “Nosso grande desafio hoje é a consolidação do SUAS e só vamos vencê-lo se houver essa participação do usuário”.

Já na Conferência de Assistência Social de Santa Luzia, mais de 300 pessoas acompanharam a palestra do ministro Patrus Ananias sobre as ações e programas do MDS, que no Município atingem 48,7 mil pessoas com recursos anuais de R$ 25,5 milhões.

No evento, o ministro afirmou também que é por meio da participação que a sociedade define prioridades e resolve seus problemas. “Se os recursos são escassos, temos que estabelecer prioridades e para isso é fundamental a contribuição das pessoas, para que possamos corrigir e aperfeiçoar as nossas ações e políticas”.

Essa opinião é compartilhada pelo auxiliar de escritório William Teixeira Gomes, 34 anos, representante da sociedade civil no Conselho Municipal de Assistência Social de Santa Luzia. Para ele, o controle social é importante porque permite que as políticas correspondam às necessidades prioritárias das comunidades. “Quando acompanhamos, temos informação e participamos das decisões há maior possibilidade de as ações acontecerem onde realmente há necessidade”.

Mônica Profeta

ASCOM / MDS
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