Integrante do grupo teatral de Lucena, na Paraíba, a estudante Lívia Raquel Ferraz afirmou que o ProJovem Adolescente, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), fortaleceu o convívio com a família e proporcionou a descoberta das artes cênicas. Ao lado de mais 12 adolescentes, Lívia apresentou o espetáculo “Os jovens no ProJovem: era uma vez Lucena”, que abriu a cerimônia de instalação do comitê gestor do programa, nesta terça-feira (6/10), em Brasília (DF). A peça faz referência aos pescadores e às donas de casa do município.
Para o público de aproximadamente 180 pessoas, entre representantes estaduais e do Governo Federal, o ministro Patrus Ananias defendeu a integração das políticas sociais no Brasil. “Essa integração é fundamental, sobretudo por sua dimensão ética, humanitária e civilizatória”, disse. “Uma sociedade razoável é aquela que preserva a vida, especialmente a dos jovens”, afirmou.
A diretora da Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS, Aidê Almeida, acrescentou que o Comitê Gestor do ProJovem Adolescente – formado por representantes de diferentes órgãos – tem o papel de consolidar o programa, pois assume o compromisso de fortalecer as ações por intermédio do monitoramento e acompanhamento das metas, articulação com outros órgãos e instituições, estímulo ao controle e participação social, entre outras competências.
ProJovem – Uma das quatro modalidades do Programa Nacional de Inclusão de Jovens, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro de 2007, o ProJovem Adolescente atende exclusivamente a faixa etária de 15 a 17 anos. O objetivo do programa, que é um serviço socioeducativo de assistência social, é complementar a proteção social básica à família, criando mecanismos para garantir a convivência familiar e comunitária, além de promover condições para a inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional.
Em Lucena, município com quase 11 mil habitantes, 200 adolescentes estão no ProJovem, incluindo Lívia Raquel, do grupo teatral que se apresentou em Brasília, orientado pela professora Ana Cristina Figueiredo, formada em artes cênicas pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). “Nosso espetáculo se baseia na história desses jovens, que experimentam mudanças em sua autoestima, por exemplo. A grande maioria é filha de pescadores e donas de casa”, explicou Ana Cristina. Em todo o País, há cerca de 500 mil rapazes e moças no ProJovem Adolescente.
Lançamento – Durante o evento, o MDS lançou oficialmente a coleção, com 30 mil exemplares, de oito “Cadernos de Orientação do ProJovem Adolescente”. O material – dirigido a gestores de assistência social e equipes técnicas – aprofunda as concepções de juventude e fundamentos do serviço socioeducativo, o traçado metodológico e as propostas de atividades teóricas e práticas. Ressalta, ainda, os temas transversais: direitos humanos e socioassistenciais; trabalho; arte e cultura; meio ambiente; saúde; esporte e lazer.
Além dos representantes do MDS, como as secretárias Arlete Sampaio (executiva) e Rosilene Rocha (de Assistência Social), diretores, coordenadores, técnicos e assessores, participaram do evento a presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), Márcia Pinheiro; o titular da Secretaria Nacional de Juventude, Beto Cury; o presidente do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), Marcelo Garcia; representantes dos ministérios da Saúde, do Meio Ambiente, do Trabalho e Emprego, da Cultura, do Esporte e de órgãos vinculados à Presidência da República.
Aline Menezes
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