cena problemas sociais e ambientais, frutos de um modelo não-sustentável de produção e consumo, implantado especialmente nos países desenvolvidos. Ele ressaltou que é muito grave “termos, em pleno século 21, um sexto da população do mundo vivendo em situação de miséria e pobreza, abaixo dos padrões mínimos da dignidade humana”. A crise, para o ministro, é antes de tudo uma crise de valores éticos.

Avanços sociais - O ministro destacou, ainda, o grande esforço do Governo Federal para implantar esse novo modelo de desenvolvimento, mostrando os “avanços extraordinários” nas políticas sociais, que inclusive foram essenciais para amenizar os efeitos da crise. “Temos hoje, no Brasil, uma mudança de paradigma. A questão dos pobres saiu da periferia e foi para o centro”, afirmou Patrus Ananias. “Estamos consolidando um mercado interno popular de consumo, compatibilizando desenvolvimento social, econômico e ambiental”.

Dentre os avanços sociais, o ministro destacou o Programa Bolsa Família, que beneficia 11,6 milhões de famílias em todo o País, e sua articulação com as áreas de Assistência Social e de Segurança Alimentar e Nutricional. Dentro dessa última, lembrou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que permite a compra direta dos agricultores familiares, combatendo os atravessadores, e sua destinação às pessoas em situação de insegurança alimentar. Só na cidade de Viçosa, o Programa beneficia mais de 55 mil pessoas e envolve 80 pequenos agricultores. Em todo o Estado de Minas Gerais, o PAA chega a quase 4 milhões de pessoas, com recursos de R$ 48,9 milhões por ano.

Mônica Profeta

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