Rafael Werkema |
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Na data em que se comemora o Dia do Assistente Social - 15 de maio - o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, defendeu a profissionalização e o reconhecimento do assistente social como ator fundamental para a consolidação das políticas públicas de proteção e promoção sociais no País. “A motivação de quem atua nessa área é o compromisso com os pobres, com a justiça social e com a dignidade humana”, ressaltou o ministro durante palestra para mais de 1.700 pessoas no 2º Simpósio Mineiro de Assistentes Sociais, que acontece em Belo Horizonte (MG). O evento, que começou na quinta-feira (14) e vai até amanhã (16), é promovido pelo Conselho Regional de Serviço Social de Minas Gerais com o apoio do MDS.
Patrus Ananias lembrou os 30 anos do Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, chamado de “Congresso da Virada”, ocorrido em São Paulo, em 1979. O evento marcou o início de uma nova fase na |
Assistência Social no Brasil. “De 79 para cá, vieram as conquistas na identidade do assistente social e no campo da implementação de políticas públicas de Assistência Social”, destacou ele.
Falando da importância dos movimentos sociais na luta pelos direitos humanos no Brasil e no mundo, o ministro destacou a pesada herança na formação social da nação: durante séculos os direitos das mulheres, dos negros, dos índios, dos trabalhadores urbanos e rurais não foram reconhecidos. “A questão social e dos direitos só foi realmente pautada aqui com a Revolução de 30 e com suas consequências, como a Consolidação das Leis do Trabalho”, explicou.
Patrus Ananais ressaltou ainda que a Constituição de 1988, fruto de intensa mobilização política e social, foi um marco histórico. “A Constituição coloca a Assistência Social no campo das políticas públicas e do direito, anunciando o fim do assistencialismo e dos pobres de cada um. Hoje, as políticas sociais são políticas de Estado”. Ele lembrou que o Programa Bolsa Família, que atende 11, 4 milhões de famílias em todos os Municípios brasileiros, e as demais ações do MDS são implementados a partir de bases legais e segundo critérios objetivos e republicanos.
Enfatizando que há ainda no Brasil setores conservadores que pressionam pelo retrocesso na área social, o ministro finalizou: “Não podemos permitir retrocessos. Pelo contrário, temos que avançar. O que queremos é a construção de uma sociedade que efetivamente assegure para todas as pessoas um patamar comum de direitos e oportunidades, uma sociedade igualitária”.
Mônica Profeta
ASCOM / MDS
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