Ao falar sobre os reflexos da crise econômica mundial no Brasil, para empresários e lideranças políticas, durante evento promovido nesta terça-feira (25/5) pela Associação Comercial e Industrial de Contagem (MG), o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, afirmou que “a postura do Governo Federal com relação à crise é ousada”. Para ele, “o país está enfrentando a crise econômica mundial de cabeça erguida”, não retrocedendo nos investimentos públicos e nas políticas sociais.

A estabilidade e a política econômica, a participação do empresariado e o fato de termos hoje um Estado consistente são elementos que, segundo o ministro, permitiram ao Brasil atenuar os efeitos da crise. Mas, para ele, o fundamental foram as políticas sociais. “Os

investimentos sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), têm levado à criação de um mercado interno de consumo com consequente aquecimento das economias locais e regionais”.

Patrus Ananias ressaltou que aperfeiçoar e ampliar as políticas sociais são ainda grandes desafios, aliados à necessidade de se avançar na “intersetorialidade para maximizar recursos”. O ministro detalhou, durante sua palestra, algumas das principais ações e programas implementados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Segurança Alimentar – Logo cedo, também em Contagem, o ministro participou de audiência pública que discutiu a política de Segurança Alimentar e Nutricional no Município. Na ocasião, a Prefeitura de Contagem assinou projeto de lei, a ser enviado para a Câmara Municipal, que cria o Sistema Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável.

Por ano, são repassados pelo MDS para o município de Contagem R$ 63,9 milhões para 149 mil pessoas nas áreas de Transferência de Renda, Assistência Social e Segurança Alimentar. Nessa última, são investidos R$ 451 mil em Bancos de Alimentos, Agricultura Urbana e Cozinhas Comunitárias, dentre outros, beneficiando 48,7 mil pessoas. O Programa Bolsa Família beneficia 20,4 mil famílias, com recursos de R$ 1,6 milhões.

Mônica Profeta

ASCOM / MDS
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