Conferências de Assistência Social e de Segurança Alimentar e Nutricional ao longo desses anos. Em parcerias com outros Ministérios, temos as Conferências de Juventude, dos Idosos e dos Portadores de Deficiência”. Ele lembrou sua experiência como prefeito de Belo Horizonte, quando implantou na cidade o Orçamento Participativo, o que permitiu à população discutir as prioridades no uso dos recursos públicos.

Mesmo avaliando que a democracia, no geral, sofre limitações, Patrus Ananias acredita que ela continua sendo o melhor e mais razoável espaço de organização social, que permite seu próprio desenvolvimento. “A tirania é uma bela praça, mas sem saída”, citou ele, lembrando também o que dizia o constituinte Ulisses Guimarães: “tenho horror e nojo à Ditadura”. O ministro aproveitou para fazer uma homenagem, no evento, a todas as pessoas que lutaram contra a Ditadura Militar implantada no País entre 1964 e 1985.

Também participaram do debate a vice-reitora da UFMG, Heloísa Starling, o sub-chefe do Departamento de Ciência Política da UFMG, Juarez Guimarães, e representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Diretório Acadêmico da Fafich.

Simpósio – Também na sexta-feira, o ministro Patrus Ananias participou, em Belo Horizonte, do “Simpósio Mineiro de Psicologia no SUAS: Saberes e Práticas”, onde destacou o importante papel do psicólogo no trabalho junto aos usuários do Sistema Único de Assistência Sócia (SUAS). “Estamos empenhados em virar a página do assistencialismo no Brasil, colocando as políticas sociais no campo das políticas públicas. Nesse sentido, a atuação do psicólogo contribuiu para que as pessoas se entendam como sujeitos, para a expansão dos seus corações e mentes”, enfatizou o ministro. “O psicólogo tem uma contribuição grande também para as políticas intersetoriais que envolvem a família, um dos desafios do SUAS”.

Mônica Profeta

ASCOM / MDS
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