Avaliação nutricional feita pelo MDS
é destaque na Organização Mundial de Saúde

 

Agilidade e baixo custo. Estas duas características da avaliação nutricional de crianças realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) chamaram a atenção da Organização Mundial de Saúde (OMS), que divulgou, nesta quarta-feira (12/02), em seu boletim eletrônico,  um relato completo sobre a metodologia desta pesquisa inédita, já aplicada no Semi-Árido brasileiro e em áreas quilombolas. A instituição internacional considerou eficaz essa estratégia e a denominou de “lições da prática”.

O texto - que será publicado no próximo mês, em material impresso da OMS -  destaca a vantagem da avaliação. Como é realizado com a campanha de vacinação,

Leonor Pacheco: "Se o trabalho for igual ao realizado no Brasil, é factível a aplicação desta avaliação nutricional em outros países" - João Luiz Mendes 

o questionário da  pesquisa é aplicado, em geral, num único dia, aproveitando a mobilização nacional. Assim, o custo é mais baixo que outros levantamentos que têm o mesmo objetivo.
“Com isso, podemos envolver um amostra significativa em pequeno espaço de tempo”, explica a coordenadora de Avaliação e Monitoramento do MDS, Leonor Pacheco, que, com os pesquisadores Rômulo Paes, Jarbas Barbosa e César Gomes, assina o artigo publicado pela OMS.

Hoje há 101 países, segundo levantamento feito por Leonor Pacheco, que realizam campanhas de vacinação. “Se o trabalho for igual ao realizado no Brasil, é factível a aplicação desta avaliação nutricional”, explica a coordenadora. Ela salienta ainda que este tipo de levantamento pode ter uma contribuição fundamental no acompanhamento de duas importantes metas do milênio das Nações Unidas: erradicação da fome e redução da desnutrição infantil. “É uma pesquisa que permite ser realizada com mais freqüência”, lembra.

O MDS fez avaliação nutricional junto a crianças que vivem no Semi-Árido e acampamentos da reforma agrária, em 2005, e nas comunidades quilombolas, em 2006. As pesquisas, realizadas por amostragem, envolveram cerca de 20 mil meninos e meninas com até cinco anos de idade de 365 municípios. O trabalho foi desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), os governos estaduais e universidades.

Baseados neste levantamento, ainda houve pesquisa semelhante na Região Norte. Na avaliação, as crianças são medidas e pesadas. Também são colhidas informações sobre as condições socioecômicas e participação das famílias em programas governamentais. 
Link para o Boletim: http://www.who.int/bulletin/publish_ahead_of_print/en/index.html
Link para o texto: http://www.who.int/bulletin/volumes/86/07-043638.pdf

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