06/03/09

Ulbra paga o salário de férias dos professores (sem o 1/3 adicional) com 41 dias de atraso

Autor: Blog Crise na Ulbra
Fonte: Blog Crise na Ulbra

Na noite desta quinta (5/3) o salário de férias (sem o 1/3 constitucional) foi pago após 41 dias de atraso

Blog Crise na Ulbra (06/03/09) - O salário diminuído em relação ao contra-cheque (onde o valor final considera o 1/3) decepcionou e irritou muita gente.

Após uma análise, chegamos à conclusão que o acordo com o Sinpro/RS teve como objetivo financiar as demais operações da Ulbra (Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Indústria Farmacêutica Basa Ltda., Sport Club Ulbra, Rádio e Televisão Felusp Ltda, Ulbra Saúde, etc..).

Notem que várias dessas empresas têm como sócios dirigentes da instituição. Ao que tudo indica, o reitor não quer se desfazer de nenhum patrimônio.

Em tempo.

Gostaríamos de saber se nos últimos meses a RME Administração de Sociedades Educacionais recebeu aporte de valores da Ulbra/Celsp.

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Trabalho em Saúde (http://feessers.blogspot.com/)

Mais uma reunião frustrada: a Ulbra não apresentou nenhuma proposta de pagamento dos salários atrasados na reunião que aconteceu nesta manhã na COSMAM – Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

O representante da Universidade desta vez foi o consultor André Viana, da Oxigênio Consultoria, a segunda empresa terceirizada que foi contratada há 6 meses para solucionar a crise do Plano Ulbra Saúde. Quem havia se comprometido em levar um cronograma de pagamento era o consultor Dr. Eduardo Bermudez, da Mensor ES, que não apareceu na reunião. Assim como os funcionários dos hospitais e os sindicatos, os vereadores mostraram-se indignados com o desrespeito e falta de seriedade da Ulbra e agora pretendem fazer uma audiência pública para trazer os gestores principais para falarem sobre como resolverão os graves problemas de administração e falta de receita da instituição.

Hoje à tarde, às 16 horas, o SINDISAÚDE-RS terá uma reunião com a direção dos hospitais, no Álvaro Alvin. Todos os funcionários deverão estar presentes para dar apoio ao sindicato e caso não se encontre nem uma solução emergencial para eles, que estão há dois meses sem salários, deverão entrar em greve por tempo indeterminado.

Ulbra não define os pagamentos

Autor: Correio do Povo
Fonte: Correio do Povo

Correio do Povo (06/03/09) - A Ulbra não definiu prazo para o pagamento dos salários atrasados dos funcionários. Os trabalhadores ainda não receberam os vencimentos de janeiro nem a segunda metade do 13º salário. O assunto foi debatido ontem por mais de três horas em reunião na Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), na Câmara Municipal de Porto Alegre.

Com a sala lotada por trabalhadores, representantes de sindicatos questionaram a inexistência de um cronograma de pagamento. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RS (Sindisaúde), João Menezes, afirmou que a falta de informações complica os debates. 'Desde agosto, estamos tentando o diálogo. Queremos participar da solução da crise na Ulbra, mas a constante ausência da reitoria impede os avanços', destacou.

O diretor do Sindicato Médico do RS (Simers), Neio Lúcio Fraga Pereira, apontou que a crise está fazendo o plano Ulbra Saúde perder associados, agravando mais a situação financeira. A representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde no RS (Feessers), Heliege Missel, destacou que o não-comprometimento da instituição com seus funcionários torna mais difícil a construção de uma solução. O representante da Ulbra, André Viana, afirmou, porém, que a crise da universidade está sendo analisada e que os acertos devem ser realizados com cada categoria, não em conjunto.

Pela terceira vez, Ulbra não apresenta datas de pagamento

Autor: Câmara Municipal de Porto Alegre
Fonte: Câmara Municipal de Porto Alegre

Câmara Municipal de Porto Alegre (05/03/09) - Representantes do Complexo Hospitalar da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) avisaram que ainda não possuem o cronograma de pagamento dos salários atrasados de seus servidores. O anúncio, feito na reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal, na manhã desta quinta-feira (5/3), gerou tumulto entre os trabalhadores que asseguraram paralisar os serviços caso a Universidade não resolva o conflito.

“Já estamos cansados do descaso e do desrespeito com que a Ulbra nos trata. Qualquer ser humano precisa de um salário digno para sobreviver e sustentar sua família”, afirmou João Menezes, presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do RS (Sindisaúde), ao lembrar que os colaboradores ainda não receberam os vencimentos de dezembro, de janeiro, 13º salário ou férias. “Onde está o organograma com as datas definidas para pagamento como havia sido combinado?”, questionou ao citar que na última reunião da Cosmam ficou acertado com a reitoria da Ulbra e a Câmara que na data de hoje a definição seria anunciada.

“Estamos no caminho para acertar as contas, mas ainda não temos datas exatas”, admitiu o representante da Universidade, André Viana – responsável pela empresa Oxigênio Associados –, consultoria contratada pela Ulbra para gerenciar a crise. Ao pedir mais tempo aos funcionários, Viana apresentou aos vereadores o programa de reestruturação do Plano de Saúde da instituição. “Precisamos fazer a roda girar novamente, arrecadar e cumprir com os vencimentos”.

Conforme o presidente da Comissão, vereador Carlos Todeschini (PT), as pendências salariais não podem esperar. “Em vez de avançarmos estamos dando passos para trás. É uma questão de sobrevivência dos trabalhadores”, frisou. Heliege de Nardi, da Federação dos Empregados em Serviços de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Feessers), registrou que a crise vem sendo tratada há mais de seis meses e que a direção da Universidade está enrolando os colaboradores da saúde. "Nos garantiram que obteríamos uma resposta concreta e até agora nada. Só nos resta uma greve geral", concluiu sob aplausos fervorosos dos presentes.

Soluções

Como forma de acalmar os ânimos, a Cosmam sugerirá à Câmara Municipal, a realização de uma audiência pública para discutir amplamente com a sociedade o tema. Além disto, a Comissão deverá reunir-se com o reitor da Universidade para cobrar da direção respostas sobre o atraso nos pagamentos. Nesta tarde, representantes da instituição participam de reunião com o Sindisaúde para buscar um acordo. O Conselho Municipal de Saúde e o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul acompanharam a reunião. O vereador Dr. Raul (PMDB) também participou do debate.

Ulbra enrola entidades e funcionários em audiência na Câmara da Capital

Autor: Sindicato Médico do RS
Fonte: Sindicato Médico do RS

Trabalhadores angustiados com a situação salarial

SIMERS (05/03/09) -
Entidades de categorias da saúde que atuam na Ulbra, entre elas o Sindicato Médico do RS (SIMERS), e funcionários foram literalmente enrolados por representantes da instituição, em audiência pública na Cãmara de Vereadores de Porto Alegre, na manhã desta quinta.

A universidade havia se comprometido, em reunião na semana passada na Câmara, a apresentar cronograma para saldar pagamentos em atraso, que incluem salários de trabalhadores com caretira assinada e de prestadores de serviço, que atinge a maior dos médicos. O SIMERS cobrou retorno de solicitação, feia pela entidade, para discutr a aituação dos médicos.

O diretor do SIMERS Neio Lúcio Fraga Pereira lamentou o comportamento, que só agrava a falta de informação sobre a real dimensão da crise na instituição. Com isso, funcionários de hospitais cogitam retomar greve, principalmente nos hospitais Luterano, Independência e Universitário. Os estabelecimentos enfrentam queda em atendimento.

No Independência, referência em traumato-ortopedia, apenas uma das quatro salas de cirurgia está funcionando e entre 15h e 22h. O número de procedimentos caiu para menos de um quinto da capacidade. São apenas 20 cirurgias por semana. Comissão Nacional de Residência Médica, ligada ao MEC, vistoriou as condições de formação de médicos e decidirá sobre o futuro da residência que tem mais de 35 anos e é uma das mais importantes do Estado.

Na audiência, os interlocutores da universidade – que seriam consultores terceirizados e não eram os mesmos do encontro anterior, limitaram-se a mostrar projeto de recuperação do plano Ulbra-Saúde, sem abordar o problema de atrasos em vencimentos. “A Ulbra desrespeitou o poder legislativo ao não mandar um representante direto para o debate”, criticou o diretor do SIMERS.

Os consultores terceirizados não tinham conhecimento da situação do complexo de saúde, apenas do plano privado. Diante da desinformação e falta de expectativas, os servidores se irritaram e se emocionaram ao relatar dificuldades enfrentadas. Um deles, do Hospital Universitário ,denunciou más condições de trabalho: “Antes da crise, 90 pessoas faziam a higienização do prédio, com oito andares. Agora são apenas 19!”, comparou. “A emergência pediátrica não recebe nenhuma internação desde 31 de janeiro”, acrescentou.

O Sindisaúde deve avaliar até esta sexta se nova greve será deflagrada. O consultor da Ulbra, André Viana, chegou a opinar que “uma paralisação total seria um desastre”. A Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara solicitará reunião com o reitor Ruben Becker, para cobrar informações e enviará carta de protesto ao dirigente. O Legislativo pretende realizar nova audiência, que envolveria todos os vereadores e demais setores da sociedade.

Professores decidem sobre greve neste sábado na Ulbra

Autor: Políbio Braga
Fonte: Polibio Braga Online

Polibio Braga Online (05/03/09) - A proposta de parcelamento dos salários atrasados e das multas, aprovada em assembléia dos professores da Ulbra no último sábado, foi formalizada em audiência na 3ª Vara do Trabalho de Canoas nesta quarta-feira. O Acordo Judicial totaliza R$ 26.114,547,00 e tem como garantia os imóveis que compõem o campus da Ulbra em Gravataí.

A primeira parcela do acordo, correspondente às férias (sem o terço constitucional) mais três dias trabalhados em fevereiro vencem nesta quinta-feira, 5. O restante dos débitos salariais correspondentes a 10% da folha de dezembro, todo o salário de janeiro, 80% do 13º, o terço do valor das férias e as multas deverão ser pagos em seis parcelas corrigidas em 1% a partir de 05 de abril, com o compromisso da instituição de manter os demais salários em dia.

Os professores mantêm a assembléia em aberto e devem deliberar no próximo sábado se deflagram ou não uma paralisação no caso de qualquer descumprimento do acordo por parte da Celsp/Ulbra

Documento produzido pelo Núcleo de Análise de Mídia da Informe Comunicação.
Sugestões: clippingulbra@informe.jor.br