18/02/09 Eis a decadência da Ulbra Fonte: Políbio Braga Online OPINIÃO DOS LEITORES Políbio Braga Online (17/02/09) - O que vi na Ulbra de Canoas, agora, hoje, em época de rematricula...não tem os famosos ar condicinados ligados, as luzes foram desligadas, só um bar está em funcionamento. Não tem nem papel no banheiro, sabão para lavar as mãos. Com certeza, federalizar é a solução e tem mais: fechar por um ano o vestibular e encaminhar as coisas. Pelo preço que a gente paga qualidade não é a mesma. Miriam Gasparetto, Canoas, RS. Reunião sobre crise da Ulbra na Câmara de Vereadores Fonte: Rádio Guaíba Ulbra fecha departamento de atletismo e demite treinador Marco De Lazari foi dispensado devido à decisão tomada pelo comando da universidade Fonte: Diário de Canoas Formado dentro da própria universidade, De Lazari foi aluno da primeira turma de Educação física da Ulbra e, após passagens pela Sogipa e Seleções Brasileiras, foi contratado em Novembro de 1999, quando o clube terminou o ano em 5º no estadual e 17º no Troféu Brasil. No ano seguinte, levou a equipe a conquistar o seu primeiro estadual adulto, conseguindo depois uma seqüência de 9 títulos estaduais no masculino e 8 no feminino entre 2000 e 2008, além de conduzir a equipe ao seu maior feito, o 3º lugar no campeonato nacional de 2006, repetindo a posição em 2007 e 2008. Em 2008, De Lazari manteve o nível da equipe em alta, que conquistou o Estadual adulto no masculino, repetiu o 3º lugar no Troféu Brasil e ainda trouxe o título inédito de Campeão dos Jogos abertos de São Paulo na parceria com a cidade de Suzano. Além disso, negociou a vinda de Fabiano Peçanha para equipe que, com Emily Pinheiro, foram os representantes da universidade nas Olimpíadas. Marco também foi técnico da seleção Brasileira nos Jogos Ibero Americanos no Chile e encerrou o ano com as vitórias de Cintia Schimidt e Ana Paula Magalhães, atletas formadas por ele na universidade, no campeonato Brasileiro sub-23. Embora desejasse ficar no Rio Grande do Sul, o técnico acredita que será difícil permanecer no estado para temporada 2009, pois até o momento somente recebeu propostas de clubes de São Paulo, principal pólo do atletismo nacional, e deve definir sua nova equipe no inicio de março. Fonte: Band News Comissão decide futuro de residências médicas da ULBRA Fonte: Imprensa/SIMERS A residência forma especialistas e tem programa extenso de conhecimento e prática, esta última afetada pela crise que atinge a universidade. Queda na demanda de pacientes e falta de acompanhamento adequado, além de redução de serviços, afetam os programas. A Comissão Estadual de Residência Médica já indicou a precariedade dos cursos e já começou a transferir alunos médicos para outras instituições. Casos de clínica médica e radiologia. O caso mais recente de denúncia de problemas atinge a residência em traumato-ortopedia, vinculada ao Hospital Independência. Com paralisação de atendimento, principalmente cirurgias, os médicos não podem fazer formação. A residência é uma das mais tradicionais do RS, com mais de 35 anos. O diretor do SIMERS, Fernando Starosta de Waldemar, estará na reunião, na capital federal. Ele ressalta que a precariedade da operação dos cursos foi constatada no final do ano. São mais de dez programas na ULBRA. "Residência envolve muita responsabilidade. Insuficiência na formação significa especialista que poderá não dar a resposta que a sociedade espera pelo nível e complexidade de sua atuação", ressalta. A legislação prevê transferência de alunos caso o programa seja fechado. Câmara de Vereadores discute a situação da Ulbra Correio do Povo (18/02/09) - A crise nos hospitais da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) provocou mais uma reunião na manhã de ontem. O Sindisaúde-RS foi à Câmara de Porto Alegre debater uma solução com os vereadores para o pagamento dos salários, que estão atrasados desde o final de 2008. A chegada de um representante da universidade, no meio do encontro, o gestor da área de saúde da Ulbra, Eduardo Bermudez, surpreendeu os funcionários presentes. Porém, a falta de uma data para o início dos pagamentos desagradou. Foi discutida uma possível intervenção federal, e o vereador Aldacir Oliboni sugeriu que o município pare de repassar verba dos convênios para a Ulbra. 'Não é possível que a Ulbra continue recebendo dinheiro público se não paga seus funcionários. Enquanto as pessoas estão sem receber, a universidade se preocupa com o destino de carros antigos', argumentou Oliboni. O presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, Carlos Todeschini, disse que a decisão cabe ao governo federal, mas que a casa apoia a sugestão. Ele também ressaltou os supostos prejuízos ao atendimento da população que tem convênio de saúde. Bermudez sugeriu a criação de um grupo de trabalho para organizar um calendário de ações que vise à reestruturação da Ulbra, inclusive as datas de pagamento dos salários e das férias. 'O tempo da crise forte está acabando. Estamos do mesmo lado', disse. Para o presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços da Saúde do Rio Grande do Sul (Feessers), Milton Kempfer, a formação do grupo é desnecessária. 'Não adianta formar uma equipe para discutir ações se não há dinheiro para elas. Apenas os governos federal, estadual e municipal podem resolver a situação', afirmou. Segundo a diretora do Sindisaúde Vilma Ribeiro, os funcionários do Hospital Independência não receberam as duas parcelas do 13º salário e o salário de janeiro, e os do Hospital Universitário não receberam 50% do salário de dezembro nem o salário de janeiro. 'São mais de 2,5 mil pessoas prejudicadas apenas em Porto Alegre e na Grande Porto Alegre. Além dos salários, há atraso nas férias', acrescentou. Ao final do encontro, ficaram acertadas novas rodadas de negociação entre as partes, no próximo dia 26 e no dia 5 de março.
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