Sinpro convoca assembléia dos professores da Ulbra Fonte: Políbio Braga Online Políbio Braga Online (18/02/09) - Os professores da Ulbra vão se reunir em Assembléia Geral no dia 28, sábado da semana que vem, depois do Carnaval, na sede do sindicato da categoria, o Sinpro, em Porto Alegre. O Sinpro é filiado à CUT, aparelho do PT, Partido ao qual pertence o atual prefeito de Canoas e ex-pró-reitor da Ulbra (o prefeito levou meio mundo da cúpula da Ulbra para o seu governo). A pauta da Assembléia inclui tudo, menos a convocação de greve geral, embora a Ulbra não tenha pago os salários de dezembro e janeiro, além do 13o salário, sem falar nas férias. - O Sinpro informou que janeiro e fevereiro foram de importantes definições na Justiça. Em 9 de janeiro foi decidida uma ampliação dos bloqueios judiciais, desta vez em todas as contas do complexo Celsp/Ulbra. Recursos oriundos das penhoras permitiram o pagamento, em duas parcelas, de 90.3% do salário de dezembro até o final do mês de janeiro. Em 30 de janeiro, em audiência na 3ª Vara do Trabalho de Canoas, ficou acordado entre os Sindicatos representantes de todos os empregados da Ulbra que os valores advindos de bloqueios bancários seriam liberados, através de alvarás, com rateio proporcional para todos profissionais. O objetivo da Justiça foi equalizar o recebimento dos recursos, visto que algumas categorias não haviam recebido nenhuma porcentagem do salário de dezembro. Crise derruba esporte da Ulbra Fonte: Folha de S. Paulo Pendência judicial e dificuldade econômica fazem universidade dar fim a futsal, basquete e atletismo. Instituição de ensino, que adota modelo americano de ter times em vários esportes, teve a condição filantrópica questionada pela Receita A crise econômica e problemas judiciais frearam o principal projeto esportivo de instituição de ensino do país. A Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) decretou o fim, sucessivamente, de suas equipes de futsal, basquete e atletismo. Manteve-se no vôlei e no futebol -neste último, disputa o Gaúcho e tenta vaga na Série D do Campeonato Brasileiro. "Avaliamos que 2009 seria um ano para manter apenas algumas modalidades, principalmente aquelas que conseguirem ser bancadas com patrocínios", relata Fabrício Marin, gerente de esportes da Ulbra. Instituição de ensino moldada no exemplo de universidades americanas, com programa esportivo em diversas modalidades, a Ulbra enfrentou grave pendência judicial em 2008. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional contestou a condição de entidade filantrópica da instituição e ajuizou cobrança de R$ 2 bilhões referentes a impostos e contribuições previdenciárias desde 1998. No dia 4, a Ulbra reconquistou o certificado de beneficente. Mas a crise financeira que assolou a instituição produziu estragos em seu departamento de esportes. Foi o caso do futsal, maior campeão da história da Liga, principal torneio do país, que se licenciou. "A Ulbra quer sempre ter um time competitivo. Para isso, precisamos de parcerias. Como estamos sem, fechamos", relata Atílio Dias, ex-supervisor do futsal, que agora está no vôlei. Casos semelhantes vivem o atletismo e o basquete. O primeiro, que chegou a ser a terceira melhor equipe do país - atrás só das potências BM&F e Rede-, anunciou na semana passada o fechamento do projeto. "É um intervalo. Em março, vamos retornar, mas com uma equipe regional, não mais para ficar entre os primeiros do Troféu Brasil", admite Marin. Do grupo que atuou nos Jogos de Pequim, em agosto, dois atletas integravam a Ulbra: Emmily Pinheiro (4 x 400 m) e Fabiano Peçanha (800 m). Emmily se transferiu para a Rede. Fabiano está no Pinheiros. Mas os problemas não acabaram. "Não recebo desde dezembro", diz Marco de Lazari, ex-técnico da equipe. Segundo a Ulbra, os salários do atletismo foram acertados. "Amanhã [hoje] pagaremos o basquete, o último esporte que estava com vencimentos atrasados", fala Marin. O basquete, por sua vez, também foi fechado, após o fim da parceria com a Prefeitura de Rio Claro. A universidade, dona de uma franquia do NBB (Novo Basquete Brasil), equivalente ao Brasileiro da modalidade, abriu mão de jogar o torneio. A promessa agora é de uma volta no próximo semestre, ao menos para disputar o Gaúcho. "E podemos entrar na segunda edição do NBB, que começa no final do ano", prevê Marin. A crise da Ulbra é só um sintoma de um setor que tem perdido representatividade nas principais ligas do país (basquete, vôlei, handebol e futsal). Há oito anos, as instituições de ensino emergiam como novo polo, sendo mantenedoras de um terço dos clubes que disputavam esses torneios. Hoje, respondem por menos de 25%. A Universo (Universidade Salgado de Oliveira) exemplifica a degringolada. A instituição foi dona de quatro times de basquete. Hoje mantém um, o Brasília, campeão da Liga das Américas. "Em breve, vamos retomar o time em Uberlândia", diz Jorge Bastos, diretor da equipe. Crise econômica põe fim a projeto da Ulbra Autor: Adalberto Leister Filho e Giulliana Bianconi A crise econômica e problemas judiciais frearam o principal projeto esportivo de instituição de ensino do país. A Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) decretou o fim, sucessivamente, de suas equipes de futsal, basquete e atletismo. Manteve-se no vôlei e no futebol - neste último, disputa o Campeonato Gaúcho e tenta vaga na Série D do Campeonato Brasileiro. Embora existam no país universidades que investem no esporte de alto rendimento, essas instituições, com raras exceções, não formam os seus atletas. Já os contratam 'prontos" para compor as suas equipes. De acordo com o advogado especializado em direito esportivo, Gustavo Oliveira, isso faz com que as universidades não tenham apelo público para recorrerem a alternativas semelhantes a dos clubes. Neste mês, um grupo deles lançou o Conselho dos Clubes Formadores de Atletas Olímpicos com o objetivo de pleitear parte da verba destinada ao esporte pela Lei Piva. "Para não ficarem nesse vácuo de recursos públicos, as universidades teriam que compor um raciocínio diferente do que têm hoje em relação ao esporte e se comprometerem com mudanças no modelo", diz Oliveira. A Lei Piva determina que, do montante que o Comitê Olímpico Brasileiro recebe proveniente das loterias, 5% seja destinado ao esporte universitário. Porém a verba tem como objetivo fomentar a prática esportiva nas instituições, não financiar equipes profissionais. A lei de incentivo também é de difícil alcance. Projetos de proponentes com fins lucrativos não são aprovados. SOMENTE ATLETAS PRONTOS "Avaliamos que 2009 seria um ano para manter apenas algumas modalidades, principalmente aquelas que conseguirem ser bancadas com o patrocínios", relata Fabrício Marin, gerente de esportes da Ulbra. Instituição de ensino moldada no exemplo de universidades americanas, com programa esportivo em diversas modalidades, a Ulbra enfrentou grave pendência judicial em 2008. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional contestou a condição de entidade filantrópica da instituição e ajuizou cobrança de R$ 2 bilhões referentes a impostos e contribuições previdenciárias desde 1998. No dia 4, a Ulbra reconquistou o certificado de beneficente. Mas a crise financeira que assolou a instituição produziu estragos em seu departamento de esportes. Foi o caso do futsal, maior campeão da história da Liga, principal torneio do país, que se licenciou. "A Ulbra quer sempre ter um time competitivo. Para isso, precisamos de parcerias. Como estamos sem, fechamos", relata Atílio Dias, ex-supervisor do futsal, que agora está no vôlei. Casos semelhantes vivem o atletismo e o basquete. O primeiro, que chegou a ser a terceira melhor equipe do país - atrás só das potências BM&F e Rede -, anunciou na semana passada o fechamento do projeto. "É um intervalo. Em março, vamos retornar, mas com uma equipe regional, não mais para ficar entre os primeiros do Troféu Brasil", admite Marin. Do grupo que atuou nos Jogos de Pequim, em agosto, dois atletas integravam a Ulbra: Emmily Pinheiro (4 x 400 m) e Fabiano Peçanha (800 m). Emmily se transferiu para a Rede. Fabiano está no Pinheiros. Mas os problemas não acabaram. "Não recebo desde dezembro", diz Marco de Lazari, ex-técnico da equipe. Segundo a Ulbra, os salários do atletismo foram acertados. "Na quinta, pagaremos o basquete, o último esporte que estava com vencimentos atrasados", fala Marin. O basquete, por sua vez, também foi fechado, após o fim da parceria com a Prefeitura de Rio Claro. A universidade, dona de uma franquia do NBB (Novo Basquete Brasil), equivalente ao Brasileiro da modalidade, abriu mão de jogar o torneio. A promessa agora é de uma volta no próximo semestre, ao menos para disputar o Gaúcho. "E podemos entrar na segunda edição do NBB, que começa no final do ano", prevê Marin. A crise da Ulbra é só um sintoma de um setor que tem perdido representatividade nas principais ligas do país (basquete, vôlei, handebol e futsal). Há oito anos, as instituições de ensino emergiam como novo polo, sendo mantenedoras de um terço dos clubes que disputavam esses torneios. Hoje, respondem por menos de 25%. A Universo (Universidade Salgado de Oliveira) exemplifica a degringolada. A instituição foi dona de quatro times de basquete. Hoje mantém um, o Brasília, campeão da Liga das Américas. "Em breve, vamos retomar o time em Uberlândia", diz Jorge Bastos, diretor da equipe. CBDU Enquanto as universidades ainda buscam meios de pleitear verba pública, a Confederação Brasileira de Desporto Universitário, que não enfrenta obstáculos para apresentar projetos ao Ministério do Esporte, teve um deles aprovado em 2008 e, até dezembro deste ano, pode captar, via lei de incentivo, R$ 20.294.570,10. De acordo como o site do Ministério, até o momento a instituição angariou R$ 1 milhão. Batizado de Liga do Desporto Universitário, o projeto visa beneficiar um milhão de pessoas ligadas ao esporte. Canoense é aprovada para Medicina em oito universidades Fonte: Diário de Canoas Letícia Alves Rodrigues, 19 anos,começou a fazer cursinho enquanto ainda cursava o Ensino Médio O caminho até esta vitória não foi nada fácil. Letícia, moradora do bairro Rio Branco e ex-aluna da escola estadual Bento Gonçalves, começou a fazer cursinho enquanto ainda estava no terceiro ano do Ensino Médio. A primeira tentativa, contudo, não trouxe êxito. Mas ela não desistiu: fez outros dois anos de cursinho, sempre acreditando em seu sonho. “Nunca pensei em fazer outra coisa”, aponta. A rotina era puxada, com manhã e tarde em sala de aula e a noite dedicada à revisão. Assim, o dia começava cedo e só terminava de madrugada. Os finais de semana também eram aproveitados para o estudo. “Até o namorado ficou de lado. Às vezes, no domingo, depois de estudar muito, eu ia no cinema, e só”, conta. |
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Documento produzido pelo Núcleo de Análise de Mídia da Informe Comunicação. Sugestões: clippingulbra@informe.jor.br |
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