Cenário de Mobilização – 08/11/10

Sensibilização de Lideranças Comunitárias

Entre os dias 01 a 05 de novembro de 2010, a Rede de Mobilização Social realizou 5.464 sensibilizações por meio de ligações telefônicas; inserções ao vivo em rádios comunitárias, AM/FM; envios de fax e mensagens eletrônicas e inserções no site da RMS. No período, foram abordados quatro temas: higiene, saúde bucal, a importância de lavar as mãos, o perigo do tabagismo.

Cenário de acessos das redes sociais

O site da Rede de Mobilização Social (RMS) veiculou nas redes sociais o tema “Afaste seu filho do perigo do tabagismo” como parte do cronograma de sensibilização da semana. Acompanhe em detalhes o resultado por rede social:

• 1.130 visualizações do material publicitário/ Banner Mortalidade Infantil;
• 20 mensagens publicadas no Twitter;
• 25 visualizações* no blog do site da RMS. Dois temas foram tratados no ambiente:
  *Dados divulgados pelo Google Analytics

Depoimentos

A equipe da Rede de Mobilização também apurou seis depoimentos sobre higiene nas regiões alvo do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil: Nordeste e Amazônia Legal. 

Exemplo de depoimento: 

“Aqui na cidade cristã, nós efetuamos um trabalho com as gestantes, as mães e as crianças sobre higiene. A situação da higiene aqui no município é precária. A falta de iniciativa pública é o principal problema aqui na cidade. As pessoas têm pouca ou nenhuma informação, e aquelas que têm essas informações não se preocupam em cuidar melhor da higiene das crianças. Isso tem causado grandes problemas, porque a cidade não possui saneamento básico, as pessoas não estão incentivadas a fazerem fossas secas em casa, pelo menos para diminuir a quantidade de lama nas ruas. Tem muita água parada, dengue se alastrando, diarréia nas crianças e viroses. Isso poderia ser evitado se a população e o poder público tivessem um pouco mais de cuidado e preocupação com a higiene das crianças e dos adultos também. Ultimamente a nossa cidade têm sido tomadas por uma passividade que é coisa de outro mundo, as pessoas não reclamam quando o salário está atrasado, quando o hospital não atende, não tem medicamento, o professor não vai à escola, elas simplesmente não reclamam por que já se cansaram de fazer isso e ninguém atendê-las. Às vezes nós que somos agentes transformadores na sociedade vamos até a população e falamos: Vocês têm que reivindicar os direitos de vocês. Mas eles não acreditam, eles dizem que não adianta, já reclamaram fizeram abaixo-assinados e nunca funcionou. Eu tenho visto em outras cidades que a iniciativa pública tem modificado muito essas situações, João Pessoa é um exemplo disso. Lá tem ocorrido um trabalho muito grande de saneamento e isso tem reduzido bastante as filas no s hospitais. Há muito tempo atrás um agente fez uma pesquisa sobre saúde aqui na Paraíba e ele percebeu que a maior parte das pessoas que davam entrada em hospitais estava lá pela falta de higiene das famílias e da má alimentação. Quem tinha dinheiro só comia no Mcdonalds e quem não tinha dinheiro não comia. Se as pessoas tivessem mais cuidado com isso, elas não teriam tantos problemas de saúde.”

Rosimeire Andrade, Orientadora Social, Sapé - PB